3. Capacitação de agricultores em agroecologia

  • Formação-ação em agroecologia: Para a adoção de inovações agroecológicas em Santo Antão é indispensável a transmissão de conhecimentos aos agricultores, incluindo jovens e mulheres, por forma a disporem dos conhecimentos técnicos indispensáveis a novas práticas agrícolas de acordo com os princípios da agroecologia. Neste sentido serão ministradas duas formações dirigidas para agricultores que integram as três associações correquerentes, mas abertas a outros agricultores e técnicos agrícolas.
  • Formação-ação em maneio holístico: Com vista à adoção de melhores práticas de pastoreio, será realizada uma formação em maneio holístico de gado, processo de planeamento e tomada de decisão, que fornece ferramentas de gestão necessárias para melhor entender o ecossistema do qual fazemos parte. Através destas ferramentas e técnicas inovadoras de gestão pecuária procura-se restaurar pastagens e regenerar solos, contribuindo para o sequestro de carbono, adaptação e resiliência às alterações climáticas, soberania alimentar e nutricional, e para a criação de comunidades economicamente viáveis.
  • Formação em nutrição animal: Conhecer as necessidades nutricionais do gado caprino predominante na Ilha, é indispensável para a lhe proporcionar a alimentação mais adequada para otimizar o seu crescimento e a produção de leite necessário à produção de queijo. Com este objetivo, será realizada uma formação em nutrição animal no Planalto Norte, que promoverá a adoção de inovações agroecológicas que favoreçam maior disponibilidade de alimento para o gado.
  • Formação-ação em captação e uso eficiente da água: A histórica escassez de água do país a que se junta uma variante climática por questões morfológicas desta ilha, faz com que ocorram anos seguidos sem chuva no concelho de Porto Novo e que representa mais de dois terços da ilha. É por isso imprescindível capacitar os agricultores para a adoção de inovações agroecológicas que favoreçam a captação e o uso eficiente da água. Serão realizadas três formações, uma em cada área piloto.
  • Formação em desertificação e alterações climáticas: Serão realizadas duas formações especialmente dirigidas aos membros das associações parceiras, mas abertas a outros agricultores, extensionistas ou técnicos agrícolas. As formações terão como objetivo compreender os impactos sociais resultantes das alterações climáticas, a diferentes escalas, bem como os riscos naturais associados; conhecer mecanismos de adaptação às alterações climáticas e aos riscos relacionados com o clima, de forma a tornar a atividade agropecuária e as comunidades mais resilientes.
  • Troca de experiências: Tendo em vista a disseminação das práticas agroecológicas preconizadas pelo projeto, serão realizadas diversas atividades tais como dias abertos, workshops e intercâmbios entre agricultores.
Parceria e cofinanciamento

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